Programação
Local: Museu Prudente de Moraes
Horário: 19h
Entrada por ordem de chegada!
Piracicaba 1922 é considerado o primeiro filme longa-metragem produzido em terras piracicabanas, como sugere o título, rodado no ano de 1922. É um filme de 120 minutos, em película 35mm nitrato, que mostra lugares da cidade e as pessoas da época. A obra enfim é resgatada pela produtora local Urgência Filmes, que fez um trabalho de restauro e digitalização em 4K.
O projeto da Urgência Filmes foi realizado com recursos da Lei Paul Gustavo Estadual, do Ministério da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.
A responsável pelo projeto é a produtora audiovisual Urgência Filmes, com direção geral de Thiago Altafini e produção de Carol Alleoni.
O escaneamento/digitalização, conta Thiago Altafini, foi realizado pela Cinemateca Brasileira e a restauração digital pelo laboratório Cinecolor Digital.
Além da restauração, também foi produzido pela Urgência Filmes um documentário sobre o processo e o contexto histórico do filme e uma trilha sonora original por meio de uma pesquisa sobre compositores locais e músicas da época. Essa parte foi realizada por músicos e produtores musicais da cidade, organizados pela Apache Records e Miolo Musical.
Além exibição no Teatro Erotides de Campos, acontecerão mais três exibições públicas, a primeira delas no Museu Prudente de Moraes, em dezembro, e as outras em locais e datas a serem definidos. Após a exibição no Museu Prudente de Moraes, o historiador Mauricio Beraldo fará uma palestra abordando alguns dos patrimônios históricos de Piracicaba que aparecem no filme, atentando-se para as transformações e permanências dos mesmos.
Piracicaba de outrora e de agora
O objetivo do projeto é a digitalização e a restauração do primeiro filme longa-metragem – filme de 120 minutos em película 35mm – produzido em Piracicaba no ano de 1922.
O filme mostra lugares da cidade que ainda existem, como a Estação da Paulista, o Matadouro Municipal, O Engenho Central, a Esalq, entre outros espaços público e privados. “E também lugares e estruturas que já não existem mais como o antigo Mirante, o antigo Mercado Municipal, as linhas de bonde e a Rua do Porto, além do Rio Piracicaba com banhistas, pescadores e lavadeiras”, destaca Altafini.
O filme mostra também personalidades da época como Sud Menucci, o Coronel Fernando Febeliano da Costa e o poeta modernista Menotti Del Picchia, proprietário da produtora Independência Film, responsável pelo filme original.
A digitalização e a restauração do filme foram realizadas com tecnologia de escaneamento em resolução 4K sob responsabilidade da Cinemateca Brasileira e do Laboratório Cinecolor Digital.
A trilha sonora
A trilha foi concebida a partir de registros manuscritos em cadernos de partituras que datam do início do século XX.
Como conta Altafini, neles estão transcritas obras de autores de relevância e desconhecidos que tiveram alguma relação com a cidade como o flautista piracicabano Belmacio Pousa Godinho, um dos fundadores do Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba; o também nascido em Piracicaba, Benedito Dutra Teixeira, maestro, professor e educador musical, Erotides de Campos, autor de Ave Maria (que talvez tenha sido uma das músicas mais gravadas no começo do século passado), entre outros.
A produção musical é assinada pela produtora Miolo Musical e pelo Estúdio Apache.
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